O seu nome, tal como o de Sara no Antigo Testamento, pode ser um nome hebraico que indica uma mulher de alta sociedade, que algumas vezes é traduzido como “princesa” e outras “senhora”. Já o epíteto Kali deve significar "negra", da língua indiana sânscrito, pela sua tez ser escura. Seu culto se liga ao das Virgens Negras.
As lendas a identificam como a serva de uma das três mulheres de nome Maria que estavam presentes à crucificação de Jesus[1].
Algumas falam que ela seria serva e parteira auxiliar de Maria, e que Jesus, por esta te-lo trazido ao mundo, teria uma alta estima por ela. Outras, que era serva de Maria Madalena. Seu centro de culto é a cidade de Saintes-Maries-de-la-Mer, na França, onde ela teria chegado junto com Maria Jacobina, irmã de Maria, mãe de Jesus, Maria Salomé, mãe dos apóstolos Tiago e João, Maria Madalena, Marta, Lázaro e Maxí minio. Eles teriam sido jogados no mar em um barco sem remos nem provisões, e Sara teria rezado e prometido que se chegassem a salvo em algum lugar ela passaria o resto de seus dias com a cabeça coberta por um lenço. Eles depois disso chegaram a Saintes-Maries, onde algumas lendas dizem, foram amparadas por um grupo de ciganos.
A imagem de Santa Sara fica na cripta da igreja de Saint Michel, onde estariam depositados seus ossos.
Fontes variam: se sua canonização consta de 1712, ou se é uma santa regional. Sua festa é celebrada nos dias 24 e 25 de maio, reunindo ciganos de todo o mundo.
Sua imagem é coberta de lenços, sendo ela uma protetora da maternidade. Mulheres (romi) que não conseguem engravidar e mulheres que pedem por um bom parto, ao terem seus pedidos atendidos, depositam aos seus pés um lenço (diklô). Centenas de lenços se acumulam aos seus pés.
As pessoas fazem todo tipo de pedido para Santa Sara, por sua fama de atender todos os que depositam verdadeira fé nela. Santa Sara é a santa dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.
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