O guerreiro conhece uma velha expressão popular: "se arrependimento matasse..."
E sabe que o arrependimento mata; vai corroendo, lentamente, a alma de quem fez algo errado, e leva à autodestruição.
O guerreiro não quer morrer desta maneira. Quando age com preversidade e maldade - porque é um homem cheio de defeitos - não tem vergonha de pedir perdão.
Se ainda for possível, usa os seus esforços para reparar o mal que fez. Se a pessoa a quem atingiu já está morta, ele faz o bem a um estranho, e oferece a tarefa em intenção da alma de quem feriu.
Um guerreiro da luz não se arrepende, porque o arrependimento mata. Ele humilha-se, e conserta o mal que causou.
De: Manual do Guerreiro da luz
Fernanda
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