18/07/2013

Prece nativo americana



Prece nativo-americana para reconexão com a beleza (para ser feita antes de sair de casa).

Hoje sairei a caminhar
Hoje todo o mal há de me abandonar
Serei tal como fui antes
Terei uma brisa fresca a percorrer-me o corpo
Terei um corpo leve
Sou feliz para sempre
Nada há de me impedir
Caminho com a beleza à minha frente (estique um de seus braços, apontando sua mão para a frente de seu corpo, na altura do seu coração)
Caminho com a beleza atrás de mim (posicione o mesmo braço para trás de seu corpo)
Caminho com a beleza abaixo de mim (desça o braço, apontando com a mão para o chão)
Caminho com a beleza acima de mim (suba seu braço para cima, apontando a mão para o alto)
Caminho com a beleza ao meu redor (faça gestos circulares com sua mão ao redor de seu corpo, no sentido horário)
Belas hão de ser as minhas palavras! (E saia)

Consultas e passes individuais com o Sete


O valor da vida

O VALOR DA VIDA

Uma pessoa procura um guru indiano e lhe faz a seguinte pergunta:

- Guruji, eu perdi todos os meus bens num incêndio que destruiu minha residência. Por que a vida me fez perder tudo o que eu tinha?

O guru respondeu:

- Para você aprender a valorizar o que você é em essência, e não suas posses. As pessoas perdem as coisas geralmente para que possam aprender o valor do ser e não do ter.

Uma semana depois outra pessoa procura o guru e diz:

- Senhor, perdi meus pais e meu irmão numa batalha entre as cidades. Por que as pessoas precisam guerrear umas com as outras?

- As pessoas fazem a guerra e sofrem seus efeitos para descobrir o valor da paz e da convivência pacífica, respondeu o guru. Enquanto o ser humano não compreender a importância da paz, as guerras continuarão assolando nosso mundo.

Duas semanas depois, outra pessoa foi conversar com o guru, e lhe contou:

- Mestre, estou sofrendo de uma grave doença, que os médicos dizem não haver cura. Estou arrasado com isso. Por que preciso passar por essa enfermidade?

- Para aprender o valor da saúde. O ser humano precisa atravessar a dura provação das doenças para saber aproveitar as fases de sua existência em que goza de bem estar e de uma condição saudável, respondeu o guru.

Após ter se passado um mês depois, um homem procura o guru e pergunta:

- Grande Sábio! Dizem que peguei uma doença incurável e tenho poucos dias de vida. Vou morrer em breve e estou sofrendo muito por isso. Por que eu e outras pessoas precisamos morrer dessa forma?

- As pessoas constantemente ficam na iminência da morte para aprenderem o valor da vida. A vida é a dádiva mais preciosa que os seres dispõem. Com a expectativa da morte, todos passam a valorizar mais a própria vida. Se não houvesse a morte, as pessoas não iriam respeitar e nem valorizar o caráter sagrado da vida.

Um discípulo do guru acompanhou todas as pessoas que no último mês procuraram sua ajuda e que obtiveram respostas parecidas. O discípulo achou muito procedente todos aqueles ensinamentos, e por isso perguntou ao mestre se ele poderia resumir tudo o que foi dito dentro de uma lei universal comum, e de simples assimilação.

O Mestre respondeu:

- Claro. Isso é bem simples... Para se compreender o valor da saúde, precisamos passar pela doença. Para se compreender o valor das coisas, é necessário que elas sejam retiradas de nós. Para se compreender o valor da conquista, é necessário muito esforço para alcança-las. Para se compreender o valor da luz, é necessário atravessar a densa escuridão. Para se compreender o valor do bem, é necessário experimentar intensamente o mal. E, finalmente, para se compreender a dádiva sagrada da vida é necessário que as pessoas passem pelo vale sombrio da morte. O ser humano precisa passar pela árdua e severa perda para dar valor ao que realmente é importante na vida. Toda perda exterior implica num ganho interior, e este sim, se fixa em nossa consciência e torna inerente ao nosso espírito.

Autor: Hugo Lapa

Como vai sua amizade??

Relações nocivas sinalizam que algo deve ser harmonizado em você
É inegável o valor das amizades em nossas vidas. Enquanto algumas são para a vida toda, outras podem ser passageiras e circunstanciais, mas nem por isso menos verdadeiras do que as mais antigas. No entanto, pode acontecer de acharmos que algumas amizades serão para a vida toda, mas de repente elas já não despertam mais aquela vontade de estar junto. Podemos até nos sentir culpados quando isso acontece. Muitas vezes somos cobrados pelo outro, que estranha nosso afastamento, e outras vezes somos nós quem, ressentidos com a distância do outro, cobramos sua presença em nossas vidas.
A amizade é uma das energias mais bonitas que podem existir, mas assim como em todos os tipos de relações, não temos como garantir que o relacionamento com os amigos acontecerá da maneira que esperamos ou queremos. O apego a certas relações, por serem elas de alguma forma especiais, pode nos levar a forçar amizades que já não fazem mais sentido, pelo menos não na configuração que elas tinham até o momento. São muitos os motivos que podem afastar o convívio da amizade, como caminhos de vida que vão se tornando mais distantes, momentos de vida diferentes, interesses que vão se tornando mais divergentes, etc. E assumir que as coisas não são mais como eram antes pode ser bastante dolorido.
Porém, relutar contra a realidade e tentar forçar uma situação, apesar da boa intenção de querer manter a amizade, pode ser mais doloroso e desgastante do que encarar a realidade. É normal passarmos por momentos de desânimo ou de introspecção, nos quais sentimos necessidade de promover um maior distanciamento dos amigos. Se essa fase "antissocial" se estende ou se intensifica demais, pode até ser positivo você se forçar um pouquinho a interagir com o outro, seja para retomar o ritmo da relação ou para perceber que a amizade realmente já não é a mesma. Esse afastamento pode servir para fazermos um balanço das relações e percebermos quais são aquelas que realmente nos complementam, nos preenchem e nos ajudam a crescer como pessoa.
Isso não quer dizer necessariamente que as amizades que não nos proporcionam mais esse tipo de coisa tenham que acabar, mas podem passar a ter um novo papel, uma nova configuração. Uma vez que tenhamos esse quadro mais claro e coragem de assumir verdadeiramente dentro de nós o que sentimos, por mais difícil que seja, a tendência é que as coisas por si só fluam e se assentem do lado de fora.
COMO SABER SE DEVEMOS REAVALIAR UMA RELAÇÃO DE AMIZADE?
Alguns sintomas podem indicar que há algo a ser repensado na amizade, caso eles se manifestem frequentemente ou por um longo período:
  • Não sentir mais vontade de estar junto
  • Sentir qualquer tipo de mal-estar quando encontra com a pessoa
  • Irritação e frustração com a ausência do outro
  • Cobranças, sejam suas ou do outro
Dentro da linha terapêutica energética que sigo, considero que tudo que nos causa um mal-estar exacerbado (muita raiva, irritação, revolta, profunda mágoa, etc.) é, na realidade, um sinalizador de algo a ser harmonizado dentro de nós. O mal-estar é natural, mas sua intensidade exagerada indica desequilíbrio. É natural, por exemplo, nos sentirmos chateados com as cobranças ou com a distância do outro, mas se ficamos revoltados ou profundamente magoados, é bem provável que exista aí uma necessidade de harmonização interna.
Sentir revolta com as cobranças do outro pode ser um sinal que precisamos estar mais abertos e disponíveis em nossas relações. Ou, por outro lado, sentir muita raiva com o descaso e a falta de consideração do outro mostra que talvez seja preciso equilibrar nossa própria carência."Sentir revolta com as cobranças do outro pode ser um sinal que precisamos estar mais abertos e disponíveis em nossas relações. Ou, por outro lado, sentir muita raiva com o descaso e a falta de consideração do outro mostra que talvez seja preciso equilibrar nossa própria carência."
Isso não é uma regra geral, mas um exemplo de aprendizados sendo sinalizados pelas cobranças nas amizades. Cabe a nós perceber qual é a nossa parte de aprendizado e harmonização em cada momento e amizade.
Uma vez que conseguimos sair do excesso emocional gerado pelo outro - ou seja, que percebemos no que estamos desequilibrados e buscamos minimamente nos harmonizar - podemos perceber melhor o que fica de verdadeiro no que diz respeito ao sentimento. Às vezes o mal-estar passa e amizade volta mais forte do que nunca, ou os relacionamentos com amigos se reconfiguram e passam a ter um espaço diferente em nossas vidas. Mas também podemos perceber que realmente a relação não tem mais aspectos construtivos ou positivos. Neste caso, cabe a nós reconhecer, compreender e aceitar isso. Uma vez que as coisas estejam mais claras dentro de nós, sem a distorção das emoções intensas demais, pode ser que tudo se encaminhe naturalmente por si só, ou que a gente escolha conversar, expondo nossa verdade para a pessoa e ouvindo também o que ela tem a dizer. Isso será sentido a cada situação, para que saibamos como conduzir cada uma delas.
Ninguém gosta de ser traído ou enganado, sobretudo por uma pessoa que você ama, como um amigo. Mas deixar de encarar e viver a verdade nas relações é enganar e trair a si mesmo e ao outro. Então, que tal tomar coragem e aprofundar a verdade em suas amizades?