22/04/2010

MÉDIUM E GUIA=DINÂMICA DA ESPIRITUALIDADE.

Médium e Guia


A Dupla Dinâmica da Espiritualidade



Uma das grandes qualidades da Umbanda é proporcionar o contato direto entre

a consulência e os Guias. O responsável por esse contato é o *médium*. [do

latim medium = meio, intermediário]



A mediunidade é uma sensibilidade presente em todas as pessoas, em maior ou

menor grau, que facilita na captação de informações de outras dimensões. De

alguma maneira, no dia-a-dia, todos nós usamos essa capacidade, alguns a

chamam de inspiração, outros de instinto ou intuição.



O médium é uma pessoa consciente dessa capacidade e está preparada física,

emocional e espiritualmente para usar todo o seu potencial pessoal na senda

espírita por isso é de total importância nos trabalhos de Umbanda. Do seu

equilíbrio e dedicação depende o sucesso da seara.



Médium estudioso, disciplinado e equilibrado é fator importante para o êxito

do trabalho espiritual, que transcorre em harmonia refletindo a força dos

guias na parceria entre o material e o espiritual. Quanto mais afinado o

médium, melhor a comunicação entre os dois mundos. Em sua disciplina está

incluída alimentação equilibrada, exercícios físicos, mentais, e muito

importante: o controle emocional. Médium desequilibrado não rende em dia de

trabalho.



Antigamente, o desenvolvimento mediúnico era feito de maneira empírica ou

por tradição oral, processo lento, por vezes muito místico e misterioso,

pois não havia fontes de pesquisa. Hoje a situação mudou, multiplicam-se os

cursos de desenvolvimento mediúnico e sacerdócio de Umbanda e existe grande

quantidade de literatura de qualidade.



Não se pode admitir médiuns despreparados para o trabalho espiritual, que

devem ter conhecimento de todas as áreas envolvidas no trabalho. Precisam

ter noções sobre escrita e elementos mágicos, bioenergias, anatomia e ervas

que é um capítulo à parte, pois muitas delas são venenosas e todo cuidado é

pouco.



Devem ainda ter uma grande dose de desprendimento e bom senso, pois está

lidando com "material humano", pessoas que na maioria das vezes estão em

desequilíbrio e com muitos problemas.



Umbanda não é oráculo, não é terapia e não é mágica.



Não é exigido ao médium que faça adivinhações para provar o valor do seu

desempenho. Deve saber ouvir, que já é, em si, um ato de caridade, mas deve

tomar cuidado com o que diz, pois algumas informações captadas são apenas

diretrizes para o trabalho a ser realizado em conjunto com o Guia. Alguns

dados se repassados ao consulente poderiam aumentar o caos em que a vida

deste se encontra. De que adianta informar ao consulente de que vai perder

um ente querido ou de que é vítima de traição? Essas informações são úteis

no direcionamento do trabalho e na escolha das determinações a serem dadas

para fortalecimento do campo do consulente, tornando-o capaz de superar os

seus aprendizados.



Não existem soluções mágicas, mesmo os médicos psiquiatras, psicólogos e

terapeutas profissionais que estudaram durante muitos anos, procuram ajudar

as pessoas direcionando-as para o seu autoconhecimento sem nunca darem as

soluções prontas.



Lembre-se: não existem problemas, existem experiências.



O sucesso total do trabalho depende de uma trindade sagrada: Guia + Médium +

Fé do Consulente que deve fazer sua parte em manter o equilíbrio que foi

restaurado em seu campo bioenergético por essa dupla de trabalhadores

espirituais. Mantendo-se o equilíbrio, tudo tende a melhorar. A união

afinada das Duplas Dinâmicas Espirituais traz para a Umbanda a Luz, a Paz e

a Harmonia aos que trabalham nesta Luz!



Lixo Emocional



"Existe um lixo emocional. Ele é produzido nas usinas de nosso pensamento,

enquanto crescemos interiormente.



São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram, mas que não têm mais

utilidade. São sentimentos que foram importantes no passado, não no

presente. São recordações de dor que nos amadureceram e que agora não servem

para nada.



Não podemos carregar este lixo. Mas, apegados aos nossos sentimentos

antigos, ficamos com pena, e temos dificuldade de deixá-los. Enchemos nosso

porão espiritual com uma quantidade imensa de memórias inúteis, que ofuscam

as lembranças importantes.



Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais. Não procure ser

como você era. Você está mudando. "Permita que seus sentimentos o acompanhem

e o transformem em sua própria evolução". *(autor desconhecido)*



Fonte:

André Gonçalves Santos

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