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NO BRILHO DAS ESTRELAS
- Por Wagner Borges -
Quando nós olhamos para o espaço sideral, com o coração generoso e a mente aberta, naturalmente o nosso ego curva a cabeça...
E, muitas vezes, admirados com o esplendor do infinito, as lágrimas vêm naturalmente aos olhos.
Olhando para o brilho das estrelas na imensa tapeçaria sideral, muitas vezes nós nos perguntamos: “Quem é o causador de todo esse brilho?”
Olhamos para cima em busca dessa Causa Cósmica Maior...
Mas não vemos nenhum Senhor de barbas longas, lá em cima, condenando os seres humanos a coisa alguma.
Pelo contrário, nós vemos um brilho intenso, zilhões de estrelas piscando na imensidão, como se nos alertassem de que a base da vida é a Luz.
Ao olhar para as estrelas, com o coração generoso, os problemas humanos se tornam pequenos demais, diante de tal grandeza.
Ao olharmos para o espaço sideral, por intuição, tomamos consciência de que, em outros orbes, outras humanidades também estão olhando para as estrelas.
Em muitos desses orbes foram desenvolvidos recursos que permitem aos seus habitantes singrarem as estrelas com suas naves reluzentes.
Nós olhamos lá para cima, mas não vemos suas naves; no entanto, eles nos vêem e aguardam o despertar da humanidade para parâmetros melhores, para que possa haver um intercâmbio sideral digno.
Em outros orbes, outros homens e mulheres estão olhando para o espaço também. Eles são nossos irmãos e primos siderais.
Eles também se perguntam a mesma coisa: quem será o causador deste brilho?
Então, dentro do coração, inspirados ao olharmos para o espaço sideral, nós podemos perceber, entre um sentimento e outro, no espaço interdimensional entre os próprios pensamentos, que existe uma canção sideral, que não é escutada nem percebida pelos sentidos da carne.
Uma canção que ecoa pelas dobras do coração, uma canção de Amor e de Luz...
Ela viaja por entre as estrelas e também dentro de cada um de nós.
A canção da Criação! A canção Estelar!
Uma canção sem som, que inspira, ilumina e que faz pensar na Grandeza Universal.
Ao olharmos para o espaço sideral, com o coração e a mente abertos, as lágrimas vêm naturalmente aos olhos.
Enquanto a canção vai descendo, entrando pelos chacras e chegando ao coração... Transmitindo alguma mensagem secreta, que, em um nível consciente, não percebemos; mas, talvez, em um nível inconsciente esteja sendo comunicada alguma idéia nobre, ou algum sentimento elevado que nos ajude pela caminhada da evolução.
Para que nós também, um dia, possamos singrar as estrelas em naves reluzentes.
Mas, por enquanto, mesmo chumbados aqui na Terra, possamos pelo menos manter a integração espiritual com esses nossos irmãos e primos siderais, com as estrelas e com o Grande Arquiteto Do Universo.
Que cada um de nós possa, dentro de si mesmo, fazer uma integração sadia, e que essa integração se propague invisivelmente para outras pessoas, em outros lugares...
Nós, aqui da Terra, os habitantes de outros orbes, os extraterrestres que nos visitam secretamente, e quantos mais seres houver na imensidão sideral, todos olham para as estrelas e também se perguntam: “Quem será o causador deste brilho?"
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Fernanda
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