Cada pessoa tem o direito de escolher entre a doação ou não dos órgãos. Mas o que ocorre, energeticamente, após a morte e com o transplante dos órgãos?
Um pacote de medidas do ministério da saúde visa facilitar e incentivar a doação de órgãos. Uma das medidas estabelece que os profissionais de saúde recebam bonificações pelos transplantes realizados. Além disso, os critérios para fila de transplante de órgãos deverão ser padronizados em todo o País, pois, atualmente, há possibilidade de Estados adotarem critérios diferentes. Será possível, inclusive, acompanhar o andamento da fila de espera por doações através da Internet.
A nova regulamentação ainda prevê o sistema de “doador expandido”, que permite a doação de órgãos por portadores de hepatites B e C, aids, doença de chagas e alguns tipos de tumores, com o consentimento, é claro, do receptor.
Infelizmente, o Brasil ainda tem baixíssimos índices de doações. Apenas 50% dos potenciais doadores falecidos são notificados. Deste total, 20% se tornam doadores. Para mudar este quadro, será realizada uma campanha de conscientização para aumento do número de doadores.
Na contramão, alguns espíritas são contra a idéia de doação de órgãos. Alguns dos argumentos usados é o de que o espírito, mesmo após a morte, pode vir a sofrer com a retirada dos órgãos do seu cadáver. Isso, na minha opinião, demonstra um conhecimento apenas parcial da doutrina espírita. Vejamos, apenas de passagem, alguns pontos:
Como ocorre o processo do desencarne?
Após a morte física, os laços energéticos que uniam o espírito ao corpo material vão se desfazendo gradualmente. Porém, ainda que seja gradativo, uma vez iniciado o processo do desencarne é impossível o espírito voltar a “reencarnar” no mesmo corpo. Isso ocorre também com a morte cerebral.
Então, os órgãos do corpo já não servirão para mais nada...
Exato. Entrarão em processo de decomposição e irão alimentar microorganismos e vermes, ou então, poderá ser cremado. Por outro lado, numa atitude caridosa, podemos autorizar o transplante para que sirvam de instrumentos a um outro corpo físico, melhorando a qualidade de vida desta pessoa. Se for do merecimento dela, (Lei do Karma, ação e reação) haverá uma assimilação energética em torno do órgão recebido e o transplante será bem sucedido.
Mas, o espírito desencarnado não poderá sofrer?
Talvez. Isso vai depender do apego material que esse espírito tiver com o corpo físico. Mesmo assim, o sofrimento será nada mais que uma impressão, ou no máximo, uma repercussão energética. Geralmente não passa de um sofrimento moral, mas cada caso é um caso.
Então, não seria bom evitar a doação?
Mas por que evitar esse ato de caridade? Jesus disse que o amor cobre a multidão de pecados. O respeito e a gratidão que o doador irá receber pelo ato servirão como um bálsamo de energias amorosas. Sem contar que existem espíritos que ficam na retaguarda, dando apoio durante o processo.
Para finalizar, é importante deixar claro que a doutrina espírita não dita regras de comportamento, mas oferece diretrizes para a vida. Cabe a cada um decidir o que fazer.
E você? O que pensa a respeito?
http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?Itemid=25&id=577&...
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Fernanda
Eu penso que os laços fluidícos vão se dissolver na mesma velocidade que deverão ter, independentemente de a pessoa ter sido doadora ou não.
ResponderExcluirQuando o perispírito desliga-se da matéria, não há nada mais a fazer por esta. A mate´ria precisa ser cuidada enquanto tiver vida. Quando morta, para nada mais servirá.
Portanto, a DOAÇÃO DE ÓRGÃOS é a atitude mais inteligente, humana e cristã que se pode ter.
Creio que se os vermes irão se alimentar e destruir os órgãos do corpo que acaba de desfalecer, nada mais justo que utilizar esses órgãos ainda intactos para que outras pessoas possam viver com melhor qualidade pelo tempo que lhes está determinado pela Providência divina. O doador espontâneo pratica um ato de caridade e com certeza receberá do receptor boas vibrações que o ajudarão na nova forma de vida. >>>
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