10/12/2010

O PODER DE PERDOAR..

Perdoar significa ‘remissão de pena, desculpar, indulto, renunciar a punir, misericórdia,

indulgência e conceder perdão”, de acordo com o dicionário.

‘Perdoar não é esquecer o que nos encheu de raiva. Ao contrário. Perdemos a

necessidade de estar ligados a ela, Ficamos livres para ser nós mesmos, sem a obrigação

de fornecer respostas” (Lynda Field, 1999, p100). Diz ainda que, para atingir a libertação,

cabe examinar o que nos fere e demonstrar da maneira correta.

Assim, não resta dúvida que perdoar é necessário a nós, seres humanos. Afinal, quem pode

afirmar que não necessita de indulgência? Mais ainda: quem não comete equívocos em sua

vida? Portanto, perdoar é viver de maneira saudável e admitir nossa condição de

falibilidade ante a vida. Jesus perdoou a seus verdugos.“O fraco jamais perdoa, o perdão é característica do forte”, disse Mahatma Gandhi.Na atualidade é inegável o avanço do conhecimento científico e como ele nos ajuda a

compreender melhor conceitos como saúde e doença. Então, se a indulgência é necessária,

o que acontece com quem se nega a ela? Há alguma consequência para o nosso bem-estar?

Em um artigo de minha autoria (O bem é alimento do espírito e equilíbrio orgânico),

exphco a questão da seguinte forma: quem perdoa, cria em tomo de si um halo energético

(aura) que promove a estabilidade das forças espirituais que agem na matéria e impedem

que as moléstias se fixem no organismo. O ato contrário ao indulto, por exemplo,

a raiva, leva ao esgotamento energético do corpo físico, que, por sua vez, favorece a

instalação da doença. Está claro que o perdão promove e colabora para a estabilidade

e o equilíbrio das forças presentes no inconsciente. Além disso, perdoar significa,

também, a capacidade de amar o outro. Ninguém nega que a misericórdia atrai as

forças positivas do universo e que são capazes de transformar as pessoas. Bons

pensamentos e sentimentos são importantes para a saúde. Quem perdoa se

desconecta do outro, rompe o elo e, por exemplo, pode minimizar e até neutralizar

os efeitos de uma obsessão.

Para os que têm fé e creem na mensagem de Oxalá, ele diz: Amar a Deus sobre

todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Portanto, quem ama o próximo,

ama a Deus. Logo, fica claro que indultar o outro é fazê-lo a si mesmo. Tem melhor

qualidade de vida e boa autoestima quem é indulgente com a falta alheia, O ato de

desculpar influencia na saúde física e espiritual.

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