Perdoar significa ‘remissão de pena, desculpar, indulto, renunciar a punir, misericórdia,
indulgência e conceder perdão”, de acordo com o dicionário.
‘Perdoar não é esquecer o que nos encheu de raiva. Ao contrário. Perdemos a
necessidade de estar ligados a ela, Ficamos livres para ser nós mesmos, sem a obrigação
de fornecer respostas” (Lynda Field, 1999, p100). Diz ainda que, para atingir a libertação,
cabe examinar o que nos fere e demonstrar da maneira correta.
Assim, não resta dúvida que perdoar é necessário a nós, seres humanos. Afinal, quem pode
afirmar que não necessita de indulgência? Mais ainda: quem não comete equívocos em sua
vida? Portanto, perdoar é viver de maneira saudável e admitir nossa condição de
falibilidade ante a vida. Jesus perdoou a seus verdugos.“O fraco jamais perdoa, o perdão é característica do forte”, disse Mahatma Gandhi.Na atualidade é inegável o avanço do conhecimento científico e como ele nos ajuda a
compreender melhor conceitos como saúde e doença. Então, se a indulgência é necessária,
o que acontece com quem se nega a ela? Há alguma consequência para o nosso bem-estar?
Em um artigo de minha autoria (O bem é alimento do espírito e equilíbrio orgânico),
exphco a questão da seguinte forma: quem perdoa, cria em tomo de si um halo energético
(aura) que promove a estabilidade das forças espirituais que agem na matéria e impedem
que as moléstias se fixem no organismo. O ato contrário ao indulto, por exemplo,
a raiva, leva ao esgotamento energético do corpo físico, que, por sua vez, favorece a
instalação da doença. Está claro que o perdão promove e colabora para a estabilidade
e o equilíbrio das forças presentes no inconsciente. Além disso, perdoar significa,
também, a capacidade de amar o outro. Ninguém nega que a misericórdia atrai as
forças positivas do universo e que são capazes de transformar as pessoas. Bons
pensamentos e sentimentos são importantes para a saúde. Quem perdoa se
desconecta do outro, rompe o elo e, por exemplo, pode minimizar e até neutralizar
os efeitos de uma obsessão.
Para os que têm fé e creem na mensagem de Oxalá, ele diz: Amar a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Portanto, quem ama o próximo,
ama a Deus. Logo, fica claro que indultar o outro é fazê-lo a si mesmo. Tem melhor
qualidade de vida e boa autoestima quem é indulgente com a falta alheia, O ato de
desculpar influencia na saúde física e espiritual.
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