17/02/2010

MEDIUNIDADE TEXTO INTERESSANTE..

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From: Angela

Date: 23/04/2009 15:40

Subject: GRUPO POVO DE ARUANDA A mediunidade é um peso na vida das pessoas?




Para responder a essa questão precisamos entender o que é mediunidade.

Mediunidade é a capacidade que o ser encarnado tem de manter algum tipo de

comunicação com o ser desencarnado. Todos a temos, porém, em níveis

diferentes de desenvolvimento e levando-se em consideração a capacidade do

espírito de reencarnar-se, tais níveis poderão ser tão baixos em

determinadas encarnações que não mostrar-se-ão visíveis, levando a crer que

não é uma característica de todos, principalmente, para os que não têm uma

base sólida na crença do espírito e nas suas manifestações.



A mediunidade não é, portanto, um fardo ou um dom, o que não lhe atesta um

peso, ou seja, não existe para punir ou abrilhantar a vida de ninguém.



A mediunidade serve para que possamos crescer e ajudar outros a crescerem

também, porque nos permite aliviar, através de nossa intermediação,

(comunicações com os espíritos) as dores daqueles que nos procuram nas casas

espíritas. A mediunidade, além de níveis diferentes de desenvolvimento,

apresenta-se de diversas maneiras ou tipos. Audição, Vidência, Intuição,

Incorporação e muitas outras. Nenhuma delas é melhor que a outra e nós

importa que as procuremos desenvolver adequadamente a fim de que nos

tornemos aparelhos mais capazes para que os espíritos, na Umbanda

denominados de Entidades ou Guias Espirituais, possam praticar os seus

trabalhos espirituais.



Há diversas maneiras de se entender o tipo e a condição de trabalho da

mediunidade e, conseqüentemente, do médium. Tais maneiras dependem

sobremaneira da doutrina aplicada, no entanto, é fato que, por mais

capacitado que seja o médium, ele sempre será um intermediário. A essência

do trabalho caberá sempre ao espírito, à Entidade, ao Guia.



As manifestações da mediunidade de incorporação são sem dúvidas as mais

conhecidas e, por isso mesmo, as mais discutidas. Descrevem-nas como

conscientes, inconscientes e semiconscientes. Entretanto, independente de

como se apresentem, o médium deverá ter sempre a humildade de aceitar que,

apesar de muito importante no processo mediúnico, sua função é a de

intermediário. Aceitando isso, com certeza, estará sempre incluído em um bom

plano de aprendizado e melhoramento de seu nível mediúnico.



Quanto ao tipo de espírito que poderá manifestar-se através do médium, vai

depender da doutrina ou mesmo religião a que o médium estiver ligado,

embora, qualquer tipo de espírito poderá fazer qualquer tipo de comunicação

através de um médium, desde que a sua mediunidade seja coerente com o tipo

de comunicação que o espírito deseje ou possa fazer.



A Umbanda, ainda que se discuta esse fato, é uma religião de caráter

espírita, pois, crê no espírito e na sua manifestação e processa-se

basicamente através dessas manifestações. As Entidades de Umbanda são

espíritos já dotados de grande elevação espiritual, identificados, nominal e

pessoalmente, como Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças e outros,

possuindo um nome próprio específico que os identificam completamente -

Caboclos: Pedra Preta, Da Pedra, Cobra Coral; Pretos Velhos: Pai João, Pai

Antonio, Vovó Maria Conga; Exus: Exu Porteira, Exu Veludo, Caveira, etc....

Estes Guias manifestam-se através do seu médium sempre que forem chamados

nas sessões ou nas dificuldades, ou mesmo, se definirem que há necessidade

extrema de um recado ou de uma ajuda. Cada médium tem várias Entidades em

sua coroa, podendo inclusive, ser mais de uma de cada tipo de Entidade sendo

que uma delas em especial é considerada a Entidade de Frente, ou seja,

aquela que na maior parte das vezes estará à frente para a conclusão dos

trabalhos e que normalmente acompanha o médium mais efetivamente no início

de seu desenvolvimento mediúnico.



De forma geral, as manifestações são sempre muito semelhantes, embora cada

Entidade apresente uma característica bastante própria, mas estas diferenças

não definem alguma superioridade de uma Entidade sobre outra. Para o médium

o que importa é a vontade de servir e a humildade de saber-se mero

intermediário, precisa ainda também de inabalada fé para esperar os momentos

certos de seus merecimentos. Serão estas virtudes dos médiuns que ajudarão e

muito as Entidades nos seus trabalhos de cura e soluções dos problemas que

lhes apresentam.



Saravá Umbanda!



Que Oxalá abençoe a todos.



*Robson Nogueira - Solo!*

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