Criança - Oferenda:*
*Material*:
- 2 maria-mole branca
- 1 maria-mole rosa
- prato de papelão
- 3 copos de guaraná
- 3 balas (qualidades diferentes)
- pipoca (forrar em volta do prato)
- 7 velas de são cosme e damião ou velas coloridas de aniversário
Arrumar tudo no prato de papelão e acender as velas em volta fazendo seus
pedidos.
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*Material*:
- 3 ovos (tirar as claras)
- Açúcar
- nomes da(s) pessoa(s)
- 2 velas (cada uma contendo o nome de um do casal)
Bater as claras com o papel com os nomes e o açúcar, até ficar em forma de
neve, dizendo:
*"Cosme e Damião jogue esse nego no chão".*
Acender as velas contendo os nomes e fazer o pedido do que se quer.
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**AS **C**R**I**A**N**Ç**A**S** **NA UMBANDA****
A *linha das crianças*, cujos membros baixam nos centros de Umbanda, é
de todas a mais misteriosa.
Esses *espíritos infantis *nos surpreendem pela ternura, inocência,
argúcia, carinho e amor que vibram quando baixam em seus médiuns.
O arquétipo não foi fornecido pelo lado material da vida, pois uma criança
com seus 7, 8 ou 9 anos de idade, por mais inteligente que seja, não está
apta intelectualmente a orientar adultos atormentados por profundos
desequilíbrios no espírito ou na vida material.
Quem forneceu o arquétipo foram os *seres *que denominamos *"encantados
da natureza".*
Não foi baseado em *espíritos de crianças* que desencarnaram que essa
linha foi fundamentada, e sim nas *crianças encantadas da natureza*, que
os acolhem em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e
os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já
como espíritos naturais.
Os *espíritos *que se manifestam na *linha das crianças* atendem pessoas
e auxiliam-nas com seus passes, seus benzimentos e suas magias
elementais, tudo isso feito com alegria e simplicidade enquanto brincam com
seus carrinhos, apitos, bonecas e outros brinquedos bem caracterizadores
do seu arquétipo. Ele é tão forte que adultos encarnados sisudos
se transfiguram e se tornam irreconhecíveis quando incorporam sua criança.
A presença desses *espíritos infantis* é tão marcante que mudam o ambiente
em pouco tempo, descontraindo todos os que estiverem à volta deles.
Todo arquétipo só é verdadeiro se for fundamentado em algo pré-existente.
O arquétipo "Caboclo" fundamentou-se no índio brasileiro e no
sertanejo mestiço. O arquétipo "Preto-Velho" fundamentou-se no negro já
ancião, rezador, mandingueiro e curador.
O arquétipo "Criança" fundamentou-se na inocência, na franqueza e na
ingenuidade dos seres encantados ainda na primeira idade: a infantil.
E, caso não saibam, há dimensões inteiras habitadas só por espíritos
nesse estagio evolutivo conhecido, no lado oculto da vida, como *"estágio*
*encantado"*. Nessas dimensões da vida há eles e suas mães encantadas,
todas elas devotadas à educação moral, consciencial e emocional, contendo
seus excessos e direcionando-os à senda evolucionista natural, pois eles
não serão enviados à dimensão humana para encarnarem.
A elas compete supri-los com o indispensável para que não entrem em
depressão e caiam no autismo ou regressão emocional, muito comum
nessas dimensões.
Nelas há reinos encantados muito mais belos do que os "contos de fadas"
do imaginário popular foi capaz de descrever ou criar.
Cada reino tem uma senhora, uma mãe encantada a regê-lo. E há toda uma
hierarquia a auxiliá-la na manutenção do equilíbrio para que os milhares
de espíritos infantis sob suas guardas não regridam, e sim, amadureçam
lentamente até que possam ser conduzidos ao estágio evolutivo posterior.
O arquétipo é forte e poderoso porque por trás dele estão as mães
Orixás, sustentando-o, e também estão os pais *Orixás*, guardando-o e
zelando pela integridade desses *espíritos infantis.*
A literatura existente sobre esse estágio se restringe a alguns livros de
nossa autoria que abordam o estágio encantado da evolução dos espíritos.
Mas que ninguém duvide da existência dele porque ele realmente existe e
não seriam "crianças" humanas recém-desencarnadas e que nada sabiam da
magia que iriam realizar os prodígios que os "*Erês*" realizam em benefício
dos freqüentadores das suas sessões de trabalhos ou com forças da
natureza quando oferendados em jardins, à beira-mar, nas cachoeiras ou em
bosques frutíferos.
Há algo muito forte por trás do arquétipo e esse algo são os *Orixás*
encantados, os regentes da evolução dos espíritos ainda na "primeira idade".
Para conhecerem melhor o estágio encantado da evolução, recomendamos
a leitura do livro de nossa autoria *A Evolução dos Espíritos*, editado pela
Madras.
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